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1.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 16(3): 146-151, jul.-set. 2018. tab.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1047940

RESUMO

OBJETIVO: Comparar a percepção de médicos e pacientes sobre a comunicação de más notícias. MÉTODOS: Trata-se de um recorte de duas pesquisas simultâneas e complementares, quantitativas, descritivas, exploratórias e transversais, com coleta de dados primários. RESULTADOS: Dentre os médicos, 71,4% relataram não ter dificuldade para transmitir más notícias; 98% explicavam as consequências e limitações da doença; 99% informavam as complicações e efeitos adversos do tratamento; 100% acreditavam transmitir confiança e 97% valorizavam a opinião do paciente. Por sua vez, 14,6% dos pacientes já receberam uma má notícia, e, para 16,7% deles, o médico não deu explicações sobre a doença; 15,2% não foram informados sobre consequências do tratamento; 12,1% não confiaram no médico e, para 36,4%, o médico não estava preocupado com sua opinião. Em relação aos médicos, 28% comunicavam cinco a dez más notícias por mês; 31% apontavam que conversar sobre início de tratamento paliativo é a tarefa mais complicada; para 43%, ser honesto sem acabar com esperanças era o mais difícil em discutir más notícias. Quanto à sua habilidade de transmiti-las, 54,5% a classificavam como boa, apesar de 62,2% não possuírem curso formal/treinamento específico; 61,2% dos médicos não se sentiam muito confortáveis ao lidar com as emoções dos pacientes, e 54,5% também não tiveram treinamento para lidar com este tipo de situação. CONCLUSÃO: Médicos e pacientes têm percepções diferentes sobre a comunicação de más notícias: os profissionais julgam fazê-la da melhor forma, enquanto os pacientes percebem as deficiências do médico e sofrem suas consequências. (AU)


OBJECTIVE: To compare physicians' and patients' perceptions of bad news delivery. METHODS: This study is a result of two simultaneous and complementary surveys, both of them quantitative, descriptive, exploratory and cross-sectional, performed with primary data collection. RESULTS: Amongst physicians, 71,4% reported no difficulties when delivering bad news; 98% of them explained the consequences and limitations of the disease to their patients; 99% of them informed the treatment complications and adverse effects; 100% of them believed that they conveyed trust, and 97% said they took patients' opinions into account. On the other hand, 14,6% of the patients interviewed had received bad news before and, for 16,7% of those, the physician in charge gave no explanations on the medical condition; 15,2% of the patients were not informed of the consequences of the treatment; 12,1% of them did not trust the physician and, for 36,4% of them, the clinician did not show much interest in their opinion. Regarding the physicians, 28% of them gave bad news 5 to ten times a month; 31% pointed out that talking to patients about palliative care is the most complicated task; for 43%, to be honest without taking patients' hope is the most difficult aspect of bad news delivery. With regards to their own ability to give the news, 54,5% rated it as good, although 62,2% of them did not have any specific training nor took any formal course; 61,2% of the physicians do not feel comfortable when dealing with patients' emotions, and 54,5% did not have training to cope with this type of situation either. CONCLUSION: Physicians and patients have different perceptions of bad news delivery: professionals believe to be doing it properly, whereas patients perceive physicians' deficiencies and suffer their consequences. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Pacientes/psicologia , Percepção , Médicos/psicologia , Comunicação para Apreensão de Informação/ética , Relações Médico-Paciente/ética , Médicos/ética , Fatores Socioeconômicos , Assistência Terminal/psicologia , Assistência Terminal/ética , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários/estatística & dados numéricos , Distribuição por Sexo , Neoplasias/psicologia
2.
Rev. enferm. UERJ ; 24(3): e19940, mai./jun. 2016. ilus
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-947388

RESUMO

Objetivo: discutir os achados de publicações, abordando repercussões da comunicação de notícias difíceis aos clientes por enfermeiros atuantes em atenção oncológica. Método: revisão integrativa de literatura analisando publicações indexadas em bancos de dados, no período de 2011 a 2015, abordando as repercussões da comunicação de noticias difíceis aos clientes por enfermeiros atuantes na atenção oncológica. A busca foi realizada no período de maio a setembro de 2015 nas bases LILACS, MEDLINE e BDENF. Foram encontrados 182 artigos, sendo excluídos 156 que não atenderam aos critérios estabelecidos. A amostra final foi composta por 26 artigos. Resultados: após a análise e síntese dos dados registrados, obteve-se as categorias: Dificuldades na comunicação de notícias difíceis; Desenvolvimento de habilidades dessas comunicações; Repercussões dessas notícias; Formação Profissional; Relação enfermeiro-cliente. Conclusão: há necessidade do desenvolvimento de habilidades sociais por parte dos profissionais de saúde para a comunicação de situações difíceis no percurso da doença oncológica.


Objective: to discuss the findings of publications addressing the repercussions of difficult news given to clients by nurses working in cancer care. Method: integrative literature review analyzing publications addressing the repercussions of difficult news given to clients by nurses working in cancer care indexed in databases from 2011 to 2015. The search was performed from May to September 2015 in the LILACS, MEDLINE and BDENF databases. Of the 182 articles found, 156 which did not meet the criteria established were excluded. The final sample consisted of 26 articles. Results: analysis and synthesis of the recorded data obtained the categories: Difficulties in giving difficult news; Developing skills in giving difficult news; Professional training; and Nurse-client relations. Conclusion: there is a need for health personnel to develop social skills for giving news of difficult situations in the course of cancer diseases.


Objetivo: discutir los hallazgos de publicaciones que tratan sobre las repercusiones de comunicación de malas noticias a los clientes por parte de enfermeros que trabajan en atención oncológica. Método: una revisión integrativa de literatura que analiza las publicaciones indexadas en bases de datos, en el período comprendido entre 2011 a 2015, abordando el impacto de la comunicación de malas noticias a los clientes por parte de enfermeros que trabajan en la atención oncológica. La búsqueda se realizó en el período comprendido entre mayo y septiembre de 2015 en las bases LILACS, MEDLINE y BDENF. Se han encontrado 182 artículos, 156 fueron excluidos puesto que no cumplían con los criterios establecidos. La muestra final estuvo compuesta por 26 artículos. Resultados: tras el análisis y síntesis de los datos registrados, se obtuvieron las categorías: dificultades en la comunicación de malas noticias; desarrollo de habilidades en la comunicación de malas noticias; Desarrollo de habilidades para hacer esas comunicaciones; Repercusiones de esas malas noticias; Formación profesional; Relación enfermero-cliente. Conclusión: existe la necesidad de desarrollar habilidades sociales por parte de profesionales de salud para la comunicación de situaciones difíciles en el curso de las enfermedades oncológicas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Enfermagem Oncológica , Revelação da Verdade , Enfermagem , Comunicação em Saúde , Cuidados de Enfermagem , Revisão , Relações Enfermeiro-Paciente
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
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